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Foto do escritorRafael Torres

Cataventos (Argonautas)

Atualizado: 4 de dez. de 2020

Música de Rafael Torres e Alan Mendonça


Uma das minhas primeiras músicas, eu devia ter 18 anos. Comecei a compor exatamente aos 15. Fiz um punhado de canções e sempre gravava no estúdio do Alencar, o Cacá. Mas sempre não pra lançar. O primeiro disco mesmo foi Interiores, que saiu em 2008, quando eu tinha já meus 27. Tinha músicas antigas como essa. Ela não abriu minha parceria com o Alan, mas é a mais bem sucedida. Foi gravada por Eugênio Leandro e por Marcus Caffé. A forma original dela é de maracatu cearense, mas só nós, os Argonautas, a gravamos assim.



Cataventos

Rafael Torres e Alan Mendonça


Vamos, morena,

Assistir àquela história no cinema

E sorrir quando tudo terminar

Vamos reinventar

Um violão desafinado em noite de luar


Enquanto a cidade dorme

A gente espera a sorte chegar

Que como o trem e a morte

Não vem

Vamos então, morena,

Partir pra outro bar outro cinema

E aplaudir quando o palhaço chorar

Vamos nos inventar

Como sóis desmaiados em noite de luar

Enquanto a novidade se demora

Agente bebe outra, à companheira morta por

Acompanhar o trem da história


Sem documentos, em mil cataventos voar

A morte vai nos encontrar a sorrir

Porém no bar passa um trem

Com olhos pro mar

Meu bem




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