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  • Foto do escritorRafael Torres

TOP 10 Obras sinfônicas extra categoria que você deve conhecer

Atualizado: 4 de fev. de 2021

Trago hoje a primeira lista de uma série de 3 ou 4 (quem sabe até mais) sobre peças sinfônicas que não se enquadram na categoria de Sinfonia ou de Concerto ou de Abertura. São alguns poemas sinfônicos, alguns balés e outras peças que realmente não se encaixam em nenhuma categoria. São ótimas pra quem quer começar no mundo da música erudita, simplesmente pegue qualquer uma, escute e deixe a mágica acontecer. Só lembrando que não está em ordem de nada. Nem cronológica.


 

Edward Elgar (1857 - 1934) - Variações Enigma (Enigma Variations) (tema com variações)



Edward Elgar foi um dos primeiros compositores ingleses depois do “grande hiato”. Acontece que a Inglaterra teve vários compositores extremamente relevantes, como John Dowland, Thomas Tallis, William Byrd, Orlando Gibbons, Henry Purcell, todos da Renascença (1400–1600) e do Barroco (1600–1750). Aí, claro que no classicismo e no romantismo houve compositores, mas nenhum alcançou fama internacional. Então veio Elgar (1857–1934), e a ele se sucedeu toda uma geração de compositores importantes, como Vaughan Williams, William Walton, Benjamin Britten e Gustav Holst. Foi uma espécie de retomada da Inglaterra ao cenário musical. Ele é um romântico tardio.


A peça mais famosa de Elgar é a série de marchas Pompa e Circunstância (você deve conhecer como a música de formatura), sobretudo a primeira delas. Mas sua obra mais importante é as Variações Enigma, de 1899. É uma música teoricamente leve, que evoca características de amigos do compositor e situações que ele viveu com alguns deles. Mas, tentando fazer essa peça família, saiu uma música excepcionalmente universal, ainda que notoriamente inglesa. Os movimentos são geralmente nomeados com as iniciais desses amigos ou parentes.


O nome “Enigma” vem do fato de a peça conter uma charada. Só que ninguém sabe o que é. Não se sabe nem o que é a pergunta, menos ainda a resposta. A teoria mais forte é que o tema, antes de qualquer variação, o tema bruto, seja um contraponto (uma melodia que, de maneira meio matemática, se encaixa com outra) de alguma melodia muito popular (na época). Mas nunca decifraram qual seria essa melodia. O próprio Elgar sugeriu que o Enigma é exatamente um contraponto, uma melodia que nunca aparece na música, mas está evidente entre cada variação. Como uma peça de teatro em que o personagem principal nunca aparece.


Vale notar que ele jurava que iam decifrar o enigma desde a estréia, mas que, como isso não aconteceu, ele nunca disse o que era.


Se eu sei a resposta? Não é óbvio?


Gravações recomendadas: Orquestra Filarmônica de Bergen (Bergen Philharmonic), regente: Andrew LittonOrquestra Sinfônica de Londres (London Symphony), regente: Adrian Boult


 

Claude Debussy (1862 - 1918) - Prélude à l’Après-midi d’un Faune (poema sinfônico)



O modernismo começou exatamente nessa peça. Não era mais romântica, tínhamos que dar outro nome. É raro que tenhamos uma obra de arte inaugural de toda uma era. Mas tá aqui. Fazendo uma analogia mais ou menos como escreveu o regente Julio Medaglia: Claude Debussy não pintou um quadro moderno. Ele pegou um quadro romântico e apagou, para que outros pintassem sobre. Ou seja, ele não fez nada realmente moderno, ele apenas evitou tudo que era romântico. A música é genial pelo que ela não faz, e não pelo que faz.


Explico: a música tonal é baseada no acorde da dominante, que gera tensão, resolvendo no acorde da tônica, que gera relaxamento. A música ocidental se baseava nisso há 500 anos. Então, em 1894, vem o Prélude (traduz-se Prelúdio para a Tarde de um Fauno). Ele simplesmente nos dava acordes tensos e não resolvia. Isso é técnico, mas você pode escutar a peça e compreender que ela é vaga, flutuante. Não existe mais hierarquia entre os acordes. De tão suspensa, a música pode terminar em qualquer ponto.


Debussy era um mágico da música. De tudo: orquestração, melodia, harmonia e ritmo. Essa música é tão incrível! Você ouve ora uma textura orquestral complexa, ora o som de um instrumento em destaque. A melodia principal é um cromatismo que desce e sobe e que é sempre repetido, mas nunca cansa. Esse tema parece acordar, no começo da música (na flauta), brincar e viajar bastante (nos seus 10 minutos, é ouvido 10 vezes) e, no fim, ficar preguiçoso de novo até dormir. Fantástico!

Gravações recomendadas: Orquestra Filarmônica de Berlim (Berliner Philharmoniker), regente: Claudio AbbadoOrquestra Sinfônica de Londres (London Symphony), regente: Valery Gergiev


 

Igor Stravinsky (1882 - 1971) - A Sagração da Primavera (The Rite of Spring; Le Sacre du Printemps) (balé)



Falar da Sagração da Primavera não é fácil. Muito já foi dito. É, pra mim, a peça mais impressionante já composta. Fugidia, não serve pra dar aula de harmonia, pois depois que a gente descobre uns acordes octatônicos, esta passa a ser irrelevante; não serve pra dar aula de orquestração, porque qualquer coisa que você faça parecido com a Sagração será imitativo; estrutura, então! A peça não tem nenhuma lógica a não ser a história em que se baseia.


Igor Stravinsky mesmo teve a ideia, que é bem simples. Uma tribo carece de uma boa colheita, e oferece à natureza, em troca, o sacrifício de uma jovem. Há um ritual, conduzido pelos velhos sábios, que prepara para a entrada das jovens. Elas hão de dançar até que uma delas caia duas vezes, tornando-se a eleita. Esta, então, dança em frenesi, literalmente, até a morte.


O compositor ofereceu a ideia e a música a Sergei Diaghilev, dono dos Ballets Russes, uma das companhias de balé mais respeitadas da época. Ambos já tinham trabalhado juntos em O Pássaro de Fogo e Petrushka. Ele aceitou e, em 1913 houve o que é uma das estreias mais famosas da história. Tem livros e filmes inteiros sobre essa estréia. O cenário e o figurino eram de Nicholas Roerich, e a coreografia, do grande bailarino polonês Vaslav Nijinsky. A peça já começa com um fagote tocando acima do seu registro habitual. Metade do público aplaudia, mas a outra metade começou a vaiar insistentemente. Relatam-se brigas no teatro. Nijinsky, o coreógrafo, tinha que, na coxia, gritar o ritmo para os bailarinos, que já não ouviam a orquestra. Há quem diga que o motivo das vaias era a dança, não exatamente a música. Enquanto que, no balé clássico, o peito do pé se mantém à vista e as mãos e o rosto se fazem graciosos, no balé de Nijinsky, os pés ficavam pra fora, exibindo a sola; os braços faziam movimentos quadrados; os rostos tinham expressões diversas...


Na primeira guerra a coreografia original se perdeu, então eles fizeram outra. Mais recentemente, alguns desenhos permitiram recriar o bailado inicial. O fato é que quase nunca o balé é encenado, mas a música é recorrente nas salas de concertos. Nenhuma obra do século XX é tão tocada e gravada. Dura cerca de 33 minutos.


Existem gravações com Pierre Monteux, que regeu a orquestra na estreia, e pelo menos 4 com o próprio Stravinsky a reger.


Gravações recomendadas: Orquestra Filarmônica de Los Angeles (LA Philharmonic Orchestra), regente: Esa-Pekka SalonenMusica Aeterna, regente: Teodor CurrentzisOrquestra do Concertgebouw de Amsterdam (Concertgebouworkest), regente: Daniele Gatti


 

Béla Bartók (1881 - 1945) – O Mandarim Miraculoso (The Miraculous Mandarin) (balé-pantomima)



Béla Bartók, compositor húngaro, foi um dos mais importantes do século XX. Conhecido por seus 3 Concertos para Piano, a Música para Cordas, Percussão e Celesta, o Concerto para Orquestra e muito mais, tem também nesse balé uma de suas mais celebradas partituras. Como no caso de Stravinsky, a dança não é tão famosa quanto a própria música.


Composto entre 1918 e 1924, constando de um ato só, foi, posteriormente, transformado em suíte de concerto, que é a forma pela qual é mais conhecido. Sua audição dura cerca de 16 minutos.


A partitura é brilhante, empregando a orquestra de forma magistral. Tem uma hora, logo no começo, em que entra um som gravíssimo que, quando bem executado, tem um efeito sensacional.


Gravações recomendadas: Orquestra Sinfônica de Detroit (Detroit Symphony), regente: Antal DoratiOrquestra Sinfônica de Los Angeles (LA Philharmonic), regente: Esa-Pekka Salonen


 

Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959) – Uirapuru (poema sinfônico)



Diz a lenda que se você ouvir o canto do uirapuru, pássaro raro e que só canta uma vez por ano, quando está fazendo o ninho para a parceira, você fica louco.


Diz a lenda que Heitor Villa-Lobos visitou a Floresta Amazônica e que ouviu o piado do pássaro.


Na verdade, Villa era um mentiroso compulsivo, e talvez nunca tenha sequer pisado na floresta. Ele mentia tanto que isso o fez cruzar o mundo, com histórias de como quase foi comido por canibais, de lendas que ouvira pelo nordeste do Brasil e tudo mais que ele imaginasse (ou que fosse verdade).


Fato é que sua imaginação era tão grande pras histórias quanto pra música. A música orquestral de Villa-Lobos é tão imaginativa que, às vezes, chega a ser extravagante. Mas isso é raro. No geral ela é exuberante como a Floresta Amazônica.


Uirapuru, de 1934, está entre as peças sinfônicas dele de que eu mais gosto. Foi gravada por grandes orquestras e grandes regentes, como Leopold Stokowski. Na partitura, ele usa um instrumento chamado violinofone, que é uma espécie de violino misturado com trompa. O som é de um violino distante.


É mais uma peça fantástica nessa lista. Você se sente na floresta, Villa-Lobos era rei nisso! Sua audição dura 17 minutos.


Gravações recomendadas: Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), regente: Isaac KarabtchevskyOrquestra Sinfônica da Paraíba, regente: Eleazar de Carvalho


 

Steve Reich (*1936) – Variações para Cordas, Sopros e Teclados



Lembro da minha mãe chegando em casa com esse disco e colocando na vitrola. Ainda tenho o vinil. Foi o meu primeiro contato com a música minimalista. Ela (minha mãe), como sempre, me explicou do que se tratava.


Quem nunca teve contato, talvez pense que a música minimalista é calmíssima, zen. Na verdade, ela pode ser bem agitada, quase infernal. No caso dessa peça de Steve Reich, de 1980, os instrumentos não param, as madeiras têm que se alternar para pegar fôlego. Elas fazem uma base bem movimentada sobre a qual lentos acordes dos metais vão dando forma à obra.


O resultado é primoroso. Na verdade, poucas peças minimalistas me chamam tanta atenção. Você tem aquele burburinho das madeiras, ou às vezes das cordas, e, do nada, surge um acorde cheio, bonito, nos metais, pra depois decrescer e morrer. A execução dura 21 minutos. Foi encomendada pela Sinfônica de São Francisco.


Gravação recomendada: Orquestra Sinfônica de São Francisco (San Francisco Symphony), regente: Edo de Waart


 

Richard Strauss (1864 - 1949) - Assim Falou Zarathustra (Also Sprach Zarathustra) (poema sinfônico)



Inspirada no romance filosófico homônimo de Friedrich Nietszche, por sua vez inspirado na figura de Zoroastro, um filósofo persa do século VII A.C., é uma peça que eu escuto sem ter lido o livro. De 1896, é, como grande parte dos poemas sinfônicos de Richard Strauss, uma peça nem romântica nem moderna. O compositor o dividiu em 9 partes, mas são tocados quase sem interrupção.


Ele abre com uma nota grave no órgão, no contrafagote e nos contrabaixos, sobre a qual logo ouvimos uma lenta fanfarra nos trompetes e dois abruptos acordes do restante da orquestra, seguidos pelo batucar dos tímpanos. Essa música é comumente associada à imagem de homens da caverna em triunfo. Isso porque Stanley Kubrick a usou em uma cena em que o homem descobre a arma (um tacape), em 2001: Uma Odisséia no Espaço.


Esta obra também tem um enigma, mas este não é inerente a ela, e sim, a Nietszche. É o Enigma do Mundo. Algo sobre a verdade universal... O fato é que Strauss usa a relação entre o enigma e sua suposta resposta no final da música. Eu só sei que ele passa a música inteira alternando o acorde de dó maior com o de si maior. Aí, tem quem teorize que um representa o divino, e o outro, o humano. E quando a peça termina, não dá pra saber se foi em um acorde ou no outro. Eu não vou me alongar sobre esse assunto, porque se o fizer, vou escrever o dia inteiro. Mas, se a obra te parece complexa, vá lá e escute, que vai ver que ela é mesmo é bonita.


Não confunda o Richard Strauss com os valsistas Joseph, Johann e Johann Strauss II. Estes compunham música de ocasião, para bailes, réveillons, enfim. O Richard era mais profundo (deu pra notar, né?). Assim Falou Zarathustra dura cerca de 30 minutos.


Gravações recomendadas: Orquestra Filarmônica de Berlim (Berliner Philharmoniker), regente: Herbert von KarajanOrquestra da Rádio Bávara (Bavarian Radio Orchestra), regente: Mariss JansonsOrquestra Filarmônica de Viena (Wiener Philharmoniker), regente: Richard Strauss


 

Aaron Copland (1900 - 1990) – Primavera nos Apalaches (Appalachian Spring) (balé e suíte de balé)



O compositor Aaron Copland foi, durante muito tempo, considerado o mais importante dos Estados Unidos. Suas obras mais importantes são peças orquestrais, como a Fanfarra para um Homem Comum, o balé Billy the Kid, um belo e singelo Concerto para Clarinete e o balé Appalachian Spring, que depois foi transformado em uma suíte para orquestra.


O balé original era para uma orquestra de câmara composta por 13 instrumentos. Já ouvi essa versão e ela funciona bem, mas a versão de concerto, para orquestra completa, me parece mais satisfatória. A versão do vídeo aí em cima é híbrida. É uma orquestra reduzida devido a uma tal pandemia.


Composta em 1940, a obra se tornou lendária. Em 1945, Copland ganhou o Pulitzer de Música com ela.


Como é uma suíte de balé, a obra tem uma estrutura menos sinfônica e mais rapsódica. Ou seja, é uma série de momentos encadeados um no outro em que um não tem, necessariamente, conexão com o anterior.


Mas é belíssima, e extremamente americana. Não sei se eu saberia explicar o porquê de eu achar americana, mas quando você ouvir, vai identificar. Talvez o clima heroico, algo bélico. Nessa lista as obras pertencem todas a universos diferentes. Essa aqui, por exemplo, é única. Dura cerca de 25 minutos.


Gravação sugerida: Orquestra Filarmônica de Nova Iorque (New York Philharmonic), regente: Leonard BernsteinOrquestra Filarmônica de Los Angeles (LA Philharmonic), regente: Zubin Mehta


 

Paul Dukas (1865 - 1935) – O Aprendiz de Feiticeiro (L’Apprentis Sorcier) (poema sinfônico)



Este poema sinfônico de Paul Dukas, nomeado “Scherzo sobre uma balada de Goethe”, foi bem sucedido desde a sua gênese, em 1897. Mas seu sucesso maior, a inclusão no filme Fantasia de Walt Disney, o compositor, falecido 5 anos antes, em 1935, não veria. Desde então, o Scherzo (scherzos ou scherzi são peças com caráter vigoroso, ou jocoso, ou jovial), tem sido gravado por qualquer orquestra que tenha alguma discografia.


É uma peça programática, em que um jovem aprendiz de feitiçaria toma escondido o chapéu do seu mentor sem ainda estar preparado para o poder que ele lhe dá.


A orquestração é perfeita, uma pintura. Ele usa artifícios que só se tornariam comuns pelo menos 10-15 anos depois. Uma porção de pizzicatos, surdina nos trompetes, glissandos, cromatismos, simulações de poderes mágicos, água e até o assassinato de uma vassoura. Tudo isso já existia (se bem que acho que nunca se tinha simulado o assassinato de uma vassoura antes), claro, mas ele usou com uma propriedade absurda. E o mais impressionante é como a orquestra vai crescendo, enquanto o jovem mago vai perdendo gradualmente o controle do feitiço. Obra prima! Tem cerca de 10-11 minutos.


Gravações sugeridas: Les Siécles, regente: François-Xavier RothOrquestra Sinfônica de Boston (Boston Symphony), regente: Charles Munch


 

Modest Mussorgsky (1839 - 1881) – Quadros de Uma Exposição (Pictures at an Exhibition)



Na verdade, Quadros de Uma Exposição é uma suíte para piano. Mas talvez seja mais conhecida na sua forma orquestrada por Maurice Ravel (1875 - 1937). São 10 “quadros” intercalados por variações de uma promenade (passeio). Vale dizer que Modest Mussorgsky seria um compositor praticamente desconhecido se Ravel não tivesse tomado a atitude de transcrever para orquestra, em 1922, essa peça, cujo original é de 1874.


Mas, tendo-o feito, criou uma das obras mais executadas e gravadas do repertório sinfônico. Até a versão original para piano ganhou notoriedade, tornando-se uma espécie de showpiece para grandes pianistas, pois é extremamente bem escrita e virtuosística.


A peça se baseia em alguns quadros do pintor, amigo de Mussorgsky, Viktor Hartmann, que falecera aos 39 anos, pouco antes. Admiradores de Hartmann organizaram então uma exposição com 400 quadros do artista. E, inspirado nos quadros, Mussorgsky compôs a peça. Os movimentos são:


1. “Promenade” (Passeio)

2. “Gnomus” (Gnomo)

3. “Promenade” (Passeio)

4. “Il Vecchio Castello” (O Velho Castelo)

5. “Promenade” (Passeio)

6. “Tuileries” (Tulherias)

7. “Bydlo” (Carro de Bois)

8. “Promenade” (Passeio)

9. “Ballet des Petits Poussins dans leurs Coques” (Balé dos Pintinhos em suas Cascas de Ovos)

10. Samuel Goldenberg et Schmuyle

11. ”Promenade” (Passeio)

12. ”Limoges, Le Marché” (O Mercado em Limoges)

13. Catacombae, Sepulcrum Romanum” (Catacumbas, Sepulcro Romano)

14. Cum Mortuis in Língua Mortua" (Com os Mortos em Língua Morta)

15. La Cabane de Baba-Yaga sur de Pattes de Poule” (A Cabana de Baba-Yaga sobre Patas de Galinha)

16. La Grande Porte de Kiev” (O Grande Portal de Kiev)


Sempre me impressionei com “Gnomo”, “O Velho Castelo”, “Catacumbas”, “A Cabana de Baba-Yaga” e “O Grande Portal de Kiev”, além da originalidade com que, cada vez, ele apresenta a "Promenade". Em sua orquestração, Ravel emprega instrumentos de percussão com muita habilidade e bom gosto, já que no original não há nem sinal de onde caberia tal percussão.


Em “O Velho Castelo”, Ravel deu a melodia a um saxofone, instrumento raro na orquestra. A lenda de “Baba-Yaga” é sobre uma feiticeira russa, às vezes boa e prestativa, outras, má, que mora numa cabana sobre pés de galinha.


Nem todos os quadros sobreviveram, mas vou colocar alguns dos que ainda existem.



A cabana sobre pés de galinha


Gravações recomendadas: Orquestra do Teatro Mariinsky (Mariinsky Orchestra), regente: Valery GergievOrquestra Sinfônica de Chicago (Chicago Symphony), regente: Neeme Järvi


Catacumbas

O grande Portal de Kiev

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